
Foto 1: A imagem mostra o exterior de um prédio de universidade branco e azul, com a inscrição BLOCO 03 sobre a entrada. Várias pessoas, possivelmente estudantes, estão andando em direção ou saindo do prédio.
Fotos: ENFAM
OUTUBRO/2025 - NUCRI/TJRR


“Nós tivemos nesta edição cubanos, haitianos, guianenses, venezuelanos e os brasileiros que estavam casando com migrantes. É uma ação de cidadania, que valoriza o ser humano e, acima de tudo, é uma grande declaração de amor.”

“É uma satisfação para o Tribunal de Justiça de Roraima participar de uma iniciativa que coloca a Justiça a serviço das pessoas, promovendo cidadania, inclusão e celebrando o amor que atravessa fronteiras.”
“A edição Sem Fronteiras do Enfim Casados contou com a participação de imigrantes e refugiados de quatro nacionalidades distintas. Tivemos cubanos, guianenses, venezuelanos, haitianos e brasileiros. No total, 123 casais tiveram a oportunidade de oficializar a união em mais uma edição do projeto.”

“Nosso propósito é estruturar a rede de atendimento e garantir um melhor serviço às mulheres e meninas da região. Esse alinhamento é fundamental para unir o Poder Judiciário e os órgãos de segurança pública no enfrentamento à violência doméstica”, destacou.
“Essa capacitação é fundamental para a Guarda Municipal de Bonfim, pois nos orienta sobre como agir diante de diferentes tipos de violência, tanto no momento da ocorrência quanto no atendimento posterior”, afirmou.

Casar era um sonho e a chance de realizá-lo surgiu quando Danila Miranda e Manuel Alves souberam das inscrições do casamento coletivo “Enfim, Casados”, promovido pela Defensoria Pública de Roraima (DPE-RR) e parceiros, em 2022. Com a segunda edição no município, que encerra as inscrições nesta sexta-feira (19), ela relembra como tudo aconteceu.
“A gente foi atrás, mas quando chegamos lá precisava de documentos que não tínhamos. Ficamos nervosos, mas conseguimos regularizar tudo. Quando fomos nos inscrever só tinha uma vaga, era a nossa”, afirmou Danila.
Em 2025, são ofertadas 50 vagas para casais. A ação acontece por meio de uma cooperação entre a DPE-RR com o Tribunal de Justiça de Roraima, Cartório de Ofício Único de Rorainópolis e a Prefeitura de Rorainópolis.
Para se inscrever é preciso ser brasileiro maior de 16 anos de idade; ser solteiro, divorciado ou viúvo. Assim, os interessados devem comparecer à sede do Cartório de Rorainópolis localizado na Rua Pedro Daniel da Silva, Nº 1825, Centro. Os documentos dos noivos e testemunhas estão listados no edital disponível no site defensoria.rr.def.br.
Danila e Manuel Alves se conheceram em 2016, mas somente em 2017 foi que decidiram morar juntos. Hoje, após dois anos sendo oficialmente casada, Danila está feliz.
“Ficamos orgulhosos, porque estava tudo lindo, e até hoje eu tenho a certeza de que escolhi um príncipe para me casar”, disse.
A coordenadora, defensora pública Elceni Diogo, afirma que é uma ação necessária e faz o convite.
“Você que pensa em regularizar a sua situação matrimonial, não perca essa oportunidade. Procure o Cartório de Ofício Único de Rorainópolis para fazer a sua inscrição”, disse a defensora.
A tabeliã do Cartório de Ofício Único de Rorainópolis, Inês Viana Maraschin, explica como funciona a parceria da Defensoria com o Cartório na execução desse evento.
“Na ação, quem faz a inscrição dos casais somos nós do cartório e a Defensoria entra com a organização de todo o evento da cerimônia”.
A cerimônia está marcada para o dia 10 de outubro, às 16h, em local que será divulgado em breve. O casamento acontece no regime de bens estabelecido pelo Código Civil de comunhão parcial de bens.
A lista dos casais selecionados será divulgada no site oficial da DPE-RR, além do perfil oficial da Defensoria no Instagram (@defensoriarr).
A matéria possui uma imagem. Abaixo a descrição na ordem de publicação:
Foto: A imagem colorida contém o casal Danila Miranda e Manuel Alves, que se conheceram em 2016 e disseram "sim" em 2022.
Texto: ASCOM DPE-RR
Foto: ASCOM DPE-RR
SETEMBRO/2025 – NUCRI/TJRR


"Essa integração entre Forças Armadas e comunidades indígenas faz muito bem ao país. São povos originários e temos o dever de protegê-los. Em nome do Estado, manifesto a admiração e a gratidão do povo brasileiro", disse Barroso.

“Ao longo dos últimos anos, sua decisão na ADPF 709 representou um marco de proteção para o povo Yanomami, mostrando que a Justiça pode ser a semente de um futuro mais digno. Contudo, reafirmamos que sem um plano definitivo de proteção territorial, de combate ao garimpo e de atendimento integral em saúde, todos os avanços correm o risco de se perder”, afirmou Davi no documento assinado também por outros líderes.

“Em meu nome pessoal, em nome do Supremo Tribunal Federal e do Estado brasileiro, reafirmo nosso compromisso de proteger os direitos e o modo de vida de vocês, assegurando que as crianças Yanomami cresçam com segurança e paz, dando continuidade a essa cultura milenar”, completou Barroso.
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