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Encerramento dos 35 anos do ECA destaca união de esforços por políticas públicas voltadas à infância e juventude

 

 
Foto colorida de um painel no evento comemorativo dos 35 anos do ECA. Três pessoas estão sentadas no centro do palco: a juíza Suellen Alves, vestindo um vestido vermelho, um homem de terno azul e uma mulher com cocar indígena e blusa verde. Ao fundo, uma grande árvore cenográfica feita com balões verdes, flores e araras, com iluminação verde suave e cortinas brancas.
 
Após três dias de diálogos, reflexões e trocas de experiências, o evento em alusão aos 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi concluído, consolidando uma rede interinstitucional dedicada à proteção integral de crianças e adolescentes.
 
A programação, promovida pela Coordenadoria da Infância e Juventude do TJRR, reuniu magistrados, pesquisadores, lideranças indígenas, representantes de órgãos públicos e da sociedade civil em um espaço voltado à escuta, ao aprendizado coletivo e à formulação de soluções para os desafios enfrentados na área.
 
O evento foi realizado de forma presencial, entre os dias 23, 24 e 25, no auditório do Fórum Cível Advogado Sobral Pinto, com transmissão simultânea pelo canal oficial do TJRR no YouTube (@tjroraima). A programação contou com tradução em Libras e legendas, garantindo acessibilidade plena ao público.
 
Foto colorida mostra o Juiza titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, Marcelo Oliveira, ao lado da Juiza auxiliar da presidência, Lana Leitão.
 
O juiz Marcelo Oliveira, coordenador da Infância e Juventude e titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, destacou a relevância do encontro para o fortalecimento das políticas públicas e do trabalho em rede:
 

“A informação é fundamental para compreendermos a complexidade dos desafios que enfrentamos. Esse evento é justamente para isso: para que possamos dialogar, entender, trocar ideias e sair daqui com novas energias. São questões que envolvem mulheres, crianças, adolescentes, povos indígenas... Sabemos que não vamos resolver tudo de uma vez, mas, aos poucos, podemos melhorar.”

 
A programação contou com palestras e mesas de debate sobre temas como violência doméstica e familiar, inclusão escolar e social de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, recepção de crianças e adolescentes migrantes, além da desconstrução da ideia de que a violência sexual seria uma prática cultural entre povos indígenas.
 
Foto colorida de uma palestra durante o evento comemorativo dos 35 anos do ECA. O juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, Parima Dias está no centro do palco, falando ao público com microfone em uma das mãos e a outra erguida. Ao fundo, cortinas brancas e iluminação verde dão o tom do cenário, onde também se destaca uma grande árvore decorativa feita de balões verdes e marrons, com flores e araras infláveis no topo.
 
O juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, Parima Dias, foi um dos palestrantes e abordou a Lei Henry Borel (Lei nº 14.344/2022), que trata do enfrentamento à violência contra crianças. Segundo ele, a norma representa mais um passo na longa caminhada pela proteção integral da infância:
 

“Essa ainda é uma lei nova, e muitos dos seus dispositivos ainda não foram plenamente implementados, o que também acontece com o próprio ECA, que, mesmo com 35 anos, segue sendo, em muitos aspectos, uma proposta em construção. A sociedade muda, surgem novos desafios, como os tecnológicos, que em 1990 sequer existiam. Por isso, o ECA é uma lei viva, que precisa ser constantemente atualizada e interpretada conforme a realidade.”

 
A juíza Graciete Sotto, titular da Vara da Justiça Itinerante, atuou por dez anos na Vara da Infância e Juventude e participou do evento em uma das mesas de debate. Ela reforçou a responsabilidade coletiva na proteção de crianças e adolescentes:
 
“Quando cheguei à capital, em 2000, assumi como titular da Vara da Infância e Juventude — então, faço parte dessa história do ECA em Roraima. Estou aqui para prestigiar o colega, mas também todos os sistemas de garantia de direitos. Afinal, criança e adolescente são responsabilidade de todos nós.”
 
Foto panorâmica de uma roda de conversa durante o evento dos 35 anos do ECA. O auditório está lotado, com dezenas de participantes assistindo atentamente à discussão no palco. Quatro pessoas — três mulheres e um homem — estão sentadas em cadeiras formando um círculo no centro do palco, sob uma grande árvore decorativa feita com balões verdes, flores e araras infláveis. Duas telas laterais projetam a identidade visual do evento.
 
A participação de representantes dos povos originários foi outro destaque. A tuxaua-geral do Movimento de Mulheres Indígenas de Roraima, Keliane Wapichana, ressaltou a importância da inclusão de vozes indígenas no debate sobre direitos da infância:
 
“É com grande satisfação que participo deste evento pelos 35 anos do ECA, reforçando a importância dos direitos das crianças e adolescentes — e também das mulheres. É uma pauta urgente, que precisa ser trabalhada com estratégias novas, fortalecendo as redes de proteção para minimizar a violência dentro dos territórios indígenas.”
 
A programação foi encerrada com a palestra da antropóloga Leda Leitão, doutora em Antropologia Sociocultural pela Cornell University, que abordou os desafios da violência em contextos indígenas:
 
“O Tribunal de Justiça de Roraima está cumprindo um papel fundamental ao fomentar espaços de diálogo e reflexão sobre temas tão importantes para a sociedade, como a proteção e segurança de crianças e adolescentes.”
 
Durante o evento, também foi firmado um Acordo de Cooperação Técnica entre o TJRR, a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e a Universidade Estadual de Roraima (UERR), com o objetivo de promover pesquisas científicas baseadas em dados oficiais, subsidiando a formulação de políticas públicas eficazes.
 
Imagem colorida mostra três pessoas, dois homens e uma mulher, estão sorrindo e segurando documentos. Eles estão de pé atrás de uma mesa coberta por uma toalha verde com padrão de folhas. Ao meio mostra em destaque o juiz coordenador da Coordenadoria da Infância e Juventude e titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, Marcelo Oliveira, que usa terno e gravata azul.
 
A Diretora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa, Katielle Susane do Nascimento Silva, celebrou a formalização da parceria.
 
“Nosso intuito é que a universidade consiga fazer cada vez mais parcerias que contribuam com a transformação social, especialmente para nossas crianças e adolescentes. Que possamos fornecer dados e conhecimento científico capazes de gerar respostas complexas e completas para apoiar políticas públicas eficazes.”
 

 
A matéria possui fotos. A seguir a descrição:
 
Foto 1: Foto colorida de um painel no evento comemorativo dos 35 anos do ECA. Três pessoas estão sentadas no centro do palco: a juíza Suellen Alves, vestindo um vestido vermelho, um homem de terno azul e uma mulher com cocar indígena e blusa verde. Ao fundo, uma grande árvore cenográfica feita com balões verdes, flores e araras, com iluminação verde suave e cortinas brancas. 
Foto 2: Foto colorida mostra o Juiza titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, Marcelo Oliveira, ao lado da Juiza auxiliar da presidência, Lana Leitão.
Foto 3: Foto colorida de uma palestra durante o evento comemorativo dos 35 anos do ECA. O juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, Parima Dias está no centro do palco, falando ao público com microfone em uma das mãos e a outra erguida. Ao fundo, cortinas brancas e iluminação verde dão o tom do cenário, onde também se destaca uma grande árvore decorativa feita de balões verdes e marrons, com flores e araras infláveis no topo. 
Foto 4: Foto panorâmica de uma roda de conversa durante o evento dos 35 anos do ECA. O auditório está lotado, com dezenas de participantes assistindo atentamente à discussão no palco. Quatro pessoas — três mulheres e um homem — estão sentadas em cadeiras formando um círculo no centro do palco, sob uma grande árvore decorativa feita com balões verdes, flores e araras infláveis. Duas telas laterais projetam a identidade visual do evento.
Foto 5: Imagem colorida mostra três pessoas, dois homens e uma mulher, estão sorrindo e segurando documentos. Eles estão de pé atrás de uma mesa coberta por uma toalha verde com padrão de folhas. Ao meio mostra em destaque o juiz coordenador da Coordenadoria da Infância e Juventude e titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, Marcelo Oliveira, que usa terno e gravata azul.
 

 
Texto: Mairon Compagnon - Jornalista
Fotos: NUCRI/TJRR
JULHO/2025 - NUCRI/TJRR
 
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