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TJRR participa da 3ª Reunião do Comitê Estadual de Políticas Penais e contribui para a construção do Plano “Pena Justa” em Roraima

 Imagem colorida de um grupo de pessoas sentadas ao redor de uma longa mesa com toalha azul, em uma sala de reuniões. Ao centro da mesa, homens de terno e uma mulher com uniforme de polícia estão de frente para outras pessoas sentadas de costas para a câmera. Um homem de terno e cabelos grisalhos parece discursar para os demais.



A construção de um sistema prisional mais justo, eficiente e humanizado reuniu representantes de diversas instituições durante a 3ª Reunião do Comitê Estadual de Políticas Penais de Roraima (CEPP-RR). Entre os participantes, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF), contribuiu ativamente para os debates em torno do Plano Estadual “Pena Justa”, que será apresentado ao Supremo Tribunal Federal até agosto de 2025. O encontro foi realizado no dia 6 de junho.

O plano tem como proposta tornar o sistema prisional mais eficiente, digno e humanizado, por meio de ações articuladas entre o Judiciário, Executivo, Legislativo e a sociedade civil organizada. A iniciativa é uma resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 347, na qual o STF reconheceu o “estado de coisas inconstitucional” do sistema penitenciário brasileiro e determinou que os estados apresentem propostas concretas de enfrentamento.

O vice-presidente do TJRR e supervisor do GMF, desembargador Almiro Padilha, destacou a corresponsabilidade entre os poderes na busca por soluções:

Imagem colorida mostra em ângulo aberto de uma sala de reunião com muitas pessoas sentadas em volta de uma longa mesa retangular com toalha azul. Homens e mulheres participam do encontro, com notebooks e papéis sobre a mesa. Ao fundo, em uma parede branca, há um quadro com a inscrição "Tribunal de Justiça de Roraima".

“Antes, isso era visto como obrigação apenas do Judiciário. Agora, Executivo e Legislativo também estão comprometidos. Temos até agosto para apresentar ao Supremo nosso plano estadual de enfrentamento, que deve incluir propostas práticas para garantir cidadania, direitos humanos e dignidade à população prisional.”

Durante a reunião, o coordenador do GMF, juiz Dagoberto Gonçalves, detalhou os três eixos estruturantes do Plano “Pena Justa”:

“O primeiro eixo trata da porta de entrada do sistema prisional, que envolve audiências de custódia, alternativas penais, uso de tornozeleiras eletrônicas, entre outros. O segundo eixo foca na ambiência: estrutura das unidades prisionais, alimentação, educação e condições gerais. Já o terceiro eixo se refere à porta de saída, ou seja, à ressocialização por meio do trabalho, estudo e reintegração social. Estamos, nesta terceira reunião, discutindo o Eixo 1, com a presença de representantes de todos os poderes e da sociedade civil organizada.”

A ressocialização foi um dos pontos destacados pela técnica de referência do Escritório Social, Fernanda Monteiro, iniciativa vinculada ao programa “Fazendo Justiça”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela explicou a importância do Eixo 3 no acompanhamento das pessoas egressas do sistema:

“A atuação do Escritório Social é essencial na porta de saída, garantindo que essas pessoas tenham acesso ao trabalho, qualificação profissional e oportunidades reais de reinserção social.”

Além do TJRR, participaram da reunião representantes da Polícia Penal, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho da Comunidade, do Escritório Social, da Vara de Execuções Penais e da Associação de Familiares de Reeducandos.
A matéria possui duas imagens. A seguir as descrições na ordem de publicação:

Foto 1: Imagem colorida de um grupo de pessoas sentadas ao redor de uma longa mesa com toalha azul, em uma sala de reuniões. Ao centro da mesa, homens de terno e uma mulher com uniforme de polícia estão de frente para outras pessoas sentadas de costas para a câmera. Um homem de terno e cabelos grisalhos parece discursar para os demais.

Foto 2: Imagem colorida mostra em ângulo aberto de uma sala de reunião com muitas pessoas sentadas em volta de uma longa mesa retangular com toalha azul. Homens e mulheres participam do encontro, com notebooks e papéis sobre a mesa. Ao fundo, em uma parede branca, há um quadro com a inscrição "Tribunal de Justiça de Roraima".

Texto: Beatriz Evangelista – Jornalista
Fotos: NUCRI/TJRR
JUNHO/2025 – NUCRI/TJRR
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