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ACESSIBILIDADE COMO DIREITO - Encontro promove diálogo, escuta e inclusão no Judiciário de Roraima



“A acessibilidade e a inclusão não são benefícios, são direitos garantidos por lei.” A afirmação da professora Simone Capela deu o tom do I Encontro de Acessibilidade e Inclusão do Poder Judiciário de Roraima, realizado no Auditório do Fórum Cível Advogado Sobral Pinto. Mais do que um evento institucional, o encontro se consolidou como um espaço de escuta, troca e reflexão sobre caminhos possíveis para tornar o Judiciário e a sociedade mais acessíveis para todas as pessoas.

 

Promovido pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) e pelo Setor de Acessibilidade e Inclusão (SAINC), em parceria com a Escola Judicial de Roraima (Ejurr), o evento reuniu magistradas, magistrados, servidoras, servidores, representantes de instituições, pessoas com deficiência e integrantes da sociedade civil. A programação combinou formação, sensibilização e o compartilhamento de experiências reais.

 

Para garantir a acessibilidade de todos os públicos, o evento disponibilizou uma área reservada para pessoas em cadeiras de rodas, intérpretes de Libras no palco, além de serviços de autodescrição e audiodescrição para pessoas com deficiência visual. Na transmissão oficial via YouTube, a live também contou com tradução em Libras, Closed Caption (legendas ocultas que transcrevem diálogos e efeitos sonoros), além de recursos de audiodescrição e autodescrição.

 

A presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão e diretora da Escola Judicial de Roraima, desembargadora Tânia Vasconcelos, ressaltou o compromisso do Judiciário com uma atuação mais sensível e inclusiva.

 

“Este encontro representa uma oportunidade de reflexão e construção coletiva, reafirmando o compromisso do Judiciário com uma sociedade mais justa, acessível e humana”, afirmou.

 

Um dos momentos mais marcantes foi a palestra do campeão paralímpico Clodoaldo Silva. Dono de 14 medalhas paralímpicas, o atleta compartilhou sua trajetória de vida na palestra “A deficiência estabelece limites, mas não a incapacidade”, conectando o esporte aos desafios enfrentados no cotidiano.

 

“Tive muitos motivos para desistir, mas escolhi persistir. Dentro e fora da piscina, foi a resiliência que me levou a ser campeão”, destacou, ao reforçar que oportunidades e inclusão fazem diferença na vida das pessoas com deficiência.

 

Ao longo da programação, a acessibilidade foi abordada de forma prática e aplicada à realidade institucional. Na oficina “Acessibilidade e Inclusão em todos os lugares: o que diz a LBI”, Simone Capela voltou a destacar o papel das instituições na garantia de direitos.

 

“Precisamos falar de acessibilidade de maneira responsável, clara e conectada à realidade. Espaços como o Judiciário têm um papel essencial nesse processo de transformação”, pontuou.

 

A arte e a cultura também tiveram espaço como instrumentos de inclusão. O público acompanhou apresentações da Companhia de Dança Soares Hits, formada por artistas com deficiência, da cantora cega Odete Silva e um momento de stand-up comedy com o servidor do TJRR Augusto Santiago. No saguão do auditório, a exposição de quadros do pintor autista Helton Faustino e o estande do Centro de Referência Paralímpico de Roraima ampliaram a experiência do evento.

 

Representando o Centro de Referência Paralímpico Brasileiro de Roraima, Alana Alves destacou o impacto do esporte adaptado.

 

“Atendemos hoje mais de 90 atletas em dez modalidades. Cada pessoa desenvolve suas habilidades de acordo com sua deficiência, conquistando autonomia e qualidade de vida”, explicou.

 

Para quem vivencia a inclusão na prática, como a estudante de Psicologia e atleta paralímpica Mariana Souza, o encontro foi necessário e transformador.

 

“A inclusão começa quando entendemos a realidade das pessoas com deficiência. O diálogo é o primeiro passo para mudar o estado e o país”, concluiu.

 


 

Acessibilidade
O site do TJRR oferece recursos de acessibilidade por meio do sistema Rybenar, que facilita a navegação e a compreensão de conteúdos digitais por pessoas com deficiência. Para ativar essas funcionalidades, basta clicar em um dos ícones para utilizar as opções disponíveis no próprio portal.

 


 

Texto: Mauricio Fernandes - Estágiario de Jornalismo / Mairon Compagnon - Jornalista
Fotos: NUCRI/TJRR
DEZEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR

 

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