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Reconhecimento marca premiação dos mediadores judiciais em Roraima

 

A mediação judicial exige escuta, equilíbrio e sensibilidade. Reconhecer quem atua nesse processo integra o cuidado institucional voltado ao diálogo e à solução consensual de conflitos. Com esse propósito, foi realizada a 5ª edição do Prêmio Mediadores Destaques do Ano nesta quinta-feira (18), no Fórum da Cidadania – Palácio Latife Salomão.

A iniciativa integra as ações do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC). O prêmio destaca o trabalho desenvolvido pelos mediadores judiciais que atuam nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs). Ao longo do ano, esses profissionais conduzem sessões de mediação, acompanham partes envolvidas em conflitos e constroem alternativas de entendimento dentro da política de autocomposição adotada pelo Judiciário roraimense.

Em 2025, o CEJUSC de Boa Vista contou com a atuação de 46 mediadores e conciliadores, responsáveis pela realização de 1.566 audiências. Desse total, 725 resultaram em acordos, que somaram R$ 8,3 milhões em valores homologados, números que refletem a dimensão do trabalho desenvolvido ao longo do ano.

A juíza coordenadora do NUPEMEC, Bruna Fialho, destacou o significado da premiação para os profissionais que atuam diretamente na mediação judicial.

“Eu vejo com muita alegria, pois foi um dia de homenagear todos os mediadores que ajudam a sociedade, pois eles viabilizam o diálogo entre as pessoas e, consequentemente, a pacificação social.”

Além da entrega das premiações, a programação reuniu mediadores e representantes do Tribunal em um momento de confraternização e apresentação do balanço das ações desenvolvidas pelo Centro em 2025. Os reconhecimentos resultaram do levantamento de dados, avaliações aplicadas aos mediandos e validação junto às equipes responsáveis pelas unidades.

O servidor do CEJUSC, Cristiano Oliveira, ressaltou o papel pedagógico da iniciativa para a sociedade e para o próprio Judiciário.

“É uma oportunidade para que as pessoas compreendam a importância da mediação e conciliação e o que esses métodos consensuais têm feito aqui no Tribunal, contribuindo, inclusive, para alcançar metas e, sobretudo, uma maior humanização do Judiciário.”

Mediadora e conciliadora, Patricia Louza falou sobre o significado do reconhecimento para quem atua diretamente na condução dos conflitos.

“É uma iniciativa muito bonita de valorização e reconhecimento, pois realmente é desafiador assumir essa responsabilidade de tratar de conflitos, vidas e famílias, e esse prestígio nos incentiva a nos capacitarmos mais."

 

O prêmio engloba sete categorias, que contemplam diferentes aspectos da atuação na mediação judicial. Confira os mediadores premiados em 2025:

 

Mediador(a) mais atuante – André Itauai

Mediador(a) mais bem avaliado(a) pelos mediandos – Patricia Louza

Mediador(a) mais parceiro(a) – Jonas Godoi

Mediador(a) com mais acordos – Danielle Hirtz

Mediador(a) com mais horas de capacitação continuada – Jonathas Apolonio

Mediador(a) Inspiração – Chrystiane Leite

Mediador(a) Excelência – João Felipe

 

RESULTADOS E RECONHECIMENTO NACIONAL

 

O trabalho desenvolvido no âmbito da mediação judicial também alcançou reconhecimento nacional em 2025. No meio do ano, o Tribunal de Justiça de Roraima, por meio do CEJUSC, foi premiado com o 1º lugar na categoria "Produtividade" do XV Prêmio Conciliar é Legal, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), iniciativa que valoriza boas práticas relacionadas à solução consensual de conflitos no Judiciário brasileiro.

“É um trabalho incrível de muita conversa e parceria. Conseguimos resultados positivos, ficamos em primeiro lugar com relação aos números, e isso acaba resultando em algo positivo para o nosso Tribunal e para as pessoas, que, de alguma forma, precisam que suas questões sejam resolvidas”, concluiu a juíza Bruna Fialho.

A premiação consolida a mediação judicial como caminho relevante na solução consensual de conflitos e evidencia o papel dos mediadores na construção de respostas baseadas no diálogo, na corresponsabilidade das partes e na resolução adequada das demandas apresentadas ao Judiciário.


Na matéria contém três imagens. Abaixo a descrição:

Foto 1: 

Foto 2:

Foto 3:


Texto: Mairon Compagnon - Jornalista / Wesley Vieira - Estagiário de Jornalismo
Fotos: NUCRI/TJRR
DEZEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR

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