
O diálogo como caminho para a paz marcou o início da 3ª Semana da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), realizada nessa segunda-feira (10), na sede administrativa do Poder Judiciário. A abertura contou com um encontro sobre Comunicação Não Violenta, conduzido pela especialista nacional Carolina Nalon, referência no tema.
O momento reuniu magistrados, servidores e facilitadores da Justiça Restaurativa em uma reflexão sobre empatia, escuta ativa e transformação das relações humanas dentro e fora do ambiente de trabalho.
A Semana realizada pelo Tribunal de Justiça de Roraima por meio da Unidade da Justiça Restaurativa, coordenada pelo Juiz Marcelo Oliveira, trouxe o debate com a especialista nacional Carolina Nalon, em um momento que reuniu magistrados, magistradas, servidores, servidoras, facilitadores, facilitadoras da justiça restaurativa.
A chefe da Unidade de Justiça Restaurativa do TJRR, Valeska Carvalho, destacou o assunto como ferramenta fundamental para o desenvolvimento de uma cultura de paz, não só no ambiente do trabalho, mas também de forma pessoal para quem se propõe.
“Quanto mais a gente focar em aprender a se comunicar de uma forma mais assertiva, menos violenta, sem julgamento, entendendo as necessidades de quem está falando, a gente consegue ter uma vida mais pacífica.”
Referência na temática da Comunicação Não Violenta, mediadora de conflitos, Carolina Nalon abordou no workshop sobre a Justiça Restaurativa como um aparelho de mudança nos paradigmas de julgamento, e em abordagens.
“É a mudança de um sistema que olha somente para as regras, para as leis e pensa em qual é a punição para quem viola uma regra. Mudança para um sistema alternativo que é: quais são as pessoas que estão naquele sistema, que danos foram causados a essas pessoas e como essas pessoas enxergam a possibilidade de reparar o que aconteceu.”

O espaço de aprendizado e compartilhamento de ideias tem o objetivo e trazer a importância da Comunicação Não Violenta como forma de compreender diferentes realidades, explica a palestrante.
“Essa abordagem deve trazer para os facilitadores esse músculo da tradução das falas das pessoas, das falas trágicas e necessidades, a possibilidade de olhar para o que está acontecendo e falar dos fatos, e não do que você está interpretando”.
Levando conhecimento e ações sociais a programação da 3ª Semana da Justiça Restaurativa conta com diversas atividades que segue até o dia 14 de novembro. O evento faz parte de uma mobilização mundial que ocorre durante o mês de novembro, com o propósito de difundir os princípios e práticas da Justiça Restaurativa.
Confira as demais atividades:
11/11- Terça-feira
Círculo de Construção de Paz com o tema Autoestima e Ação social Realçando a Beleza no Abrigo Feminino
Horário: 14h
Público-alvo: Adolescentes em acolhimento institucional e servidoras
Local: Abrigo Feminino
Workshop sobre Comunicação Não Violenta para os gestores
Horário: às 19h
Público-alvo: equipe pedagógica e professores da Escola Municipal Francisco Cássio de Moraes
Local: Escola Municipal Francisco Cássio De Moraes
12/11- Quarta-feira
14h – Roda de Conversa: “Nem toda dor deixa marcas: as várias faces da violência doméstica”;
15h30 – Ação Social Realçando a Beleza: serviços de estética (escova, corte de cabelo, design de sobrancelhas e esmaltação
Público-alvo: Mulheres em situação de violência doméstica
Local: Casa da Mulher Brasileira
13/11 - Quinta-feira
Visita dos alunos do 4º ano da Escola Maria Teresa Maciel da Silveira Melo ao Centro de Memória e Cultura do TJRR e Certificação das Escolas Pilotos Participantes do Projeto Escolas Restaurativas - Educando para a Paz.
Local: Centro de Memória e Cultura do TJRR
Horário: 9h
14/11 - Sexta-feira
Visita dos alunos do 3º ano B da Escola Municipal Francisco Cássio de Moraes ao Centro de Memória e Cultura do TJRR.
Local : Centro de Memória e Cultura do TJRR
Horário: às 15h
Acessibilidade
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Texto: Emily Soares - Jornalista / Juliana Soares - Estagiária de Jornalismo
Fotos: NUCRI/TJRR
NOVEMBRO/2025 – NUCRI/TJRR
Fotos: NUCRI/TJRR
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