
Na manhã desta quarta-feira (16), o Tribunal de Justiça de Roraima, por meio da Escola do Poder Judiciário de Roraima fez a entrega de 1.626 latas/pacotes de leite em pó, que foram divididos entre instituições, associações e Exército. Os leites foram arrecadados no ato de confirmação das inscrições do VII Processo Seletivo para estágio de Nível Médio 2018 do TJRR.
A Associação Anjos de Luz recebeu 292 latas, a Instituição Casa do Pai 334, Comunidade Terapêutica Fazenda Esperança 500 e o Exército Brasileiro 500 latas de leite para serem distribuídos durante a Operação Acolhida, para ajudar os imigrantes em situação de vulnerabilidade.
A presidente de Associação Anjos de Luz, Maria das Dores, informou que a doação vai servir para os internos da casa de apoio e também para um projeto dentro da casa que atende crianças de baixa renda . “A Associação que ajuda pais que têm filhos com deficiência, sobrevive com esse tipo de doação, e nós só temos a agradecer”, disse.
Luiz Carlos de Magalhães, da Casa do Pai instituição que trata dependentes químicos, destacou a importância da doação. “Recebemos com muito agrado essa doação, porque lá também vivemos de doações e isso veio em boa hora”.
O critério utilizado para as doações foi que entidades escolhidas possuíssem abrigamento de indivíduos em situação de risco. Para o diretor da EJURR, Cristovão Suter “essa foi uma forma de retribuir à sociedade por tudo que ela nos faz, sobretudo essas instituições que trabalham com pessoas carentes e que devem ter o apoio dos órgãos públicos”, disse Suter ao informar que a intenção é que outros processos seletivos sigam a mesma regra.
“Teremos o processo seletivo para estagiários de nível superior que devemos fazer ainda este ano e já aplicando a mesma regra: No ato da confirmação da inscrição arrecadaremos o leite em pó”.
A presidente do TJRR, Elaine Bianchi louvou a ação da EJURR. “Eu acho fantástica a iniciativa da Escola do Judiciário em colocar como a confirmação da inscrição o leite, porque nós estamos vivendo uma situação de várias pessoas desassistidas em que necessitam de uma ajuda extra e a inciativa da escola vem atender essa situação diferenciada. Não só as instituições que já precisam de ajuda, mas os que se encontram em situação de vulnerabilidade, no caso os imigrantes venezuelanos. Dessa forma atendemos, também, a campanha Acolhida do Exército Brasileiro”.
Boa Vista, 16 de maio de 2018
Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais
Escritório de Comunicação

Começou nessa terça-feira (15), o 1º Curso de Libras realizado pelo Tribunal de Justiça de Roraima, por meio da Escola do Judiciário. O curso tem como objetivo capacitar servidores para ampliar a comunicação e interação profissional e social com as pessoas surdas que buscam o Poder Judiciário.
A abertura do curso contou com a apresentação da Comissão Permanente de Acessibilidade do TJRR que tem como dirigente da comissão a presidente do TJ, desembargadora Elaine Bianchi e como coordenadora a arquiteta do TJ, Claudete da Silva, dentre outros membros.
Claudete falou sobre a resolução do CNJ que pede a constituição da Comissão. “Nós já temos várias ações a serem realizadas, tais como: Oficina Praticando as Diferenças, questionários para identificar as necessidades dos servidores com deficiência, o qual será enviado, no primeiro momento, pelo e-mail institucional dos servidores e depois através de entrevistas individuais”, explicou Claudete ao lembrar que essa ação é para melhorar o acolhimento e aproveitamento desses servidores.
Segundo a arquiteta serão feitas reformas para melhorar a acessibilidade em diversos locais do Poder Judiciário, além da divulgação da cartilha “A aproximação traz nova visão”, e outras ações de acordo com a demanda das próprias pessoas com alguma deficiência”, pontuou.
Após a apresentação da Comissão foi realizada a Oficina Praticando as Diferenças, um projeto idealizado pela servidora com deficiência visual, Vera Sábio.
Uma das atividades realizadas durante o Praticando as Diferenças foi vendar a pessoa, colocá-la na cadeira de rodas, pôr para usar bengalas. Segundo Vera “essa é uma forma, mesmo que simbolicamente, dos participantes sentirem o quanto é necessário se colocar no lugar daqueles com deficiência. Tanto, para experimentarem suas dificuldades, como também para entenderem suas capacidades”, destacou.
Conforme Vera, a oficina tem o próposito de empatia. “É uma maneira concreta de minimizar preconceitos e aceitar os diferentes como parte da sociedade e com o mesmo direito de todos”, disse.
Vera Sábio também divulgou seu 1º livro "Enxergando o Sucesso com as Mãos", no qual tem momentos de superação, reflexão, autoestima e exemplos de como devemos tratar as pessoas com deficiência.
O curso que segue até dia 5 de julho de 2018, ocorre na sala 406 da EJURR, ministrado pelo professor de Libras da Universidade Estadual de Roraima, Maycon Moleta, terças e quintas, no horário das 14h às 16h.

Boa Vista, 16 de maio de 2018
Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais
Escritório de Comunicação