A afirmação é do juiz federal Miguel Ângelo, e ocorreu durante a cerimônia de encerramento da inspeção de rotina no Poder Judiciário
Fotos: Antonio Diniz

A inspeção do Conselho Nacional de Justiça ocorreu esta semana, e foi realizada em unidades administrativas e judiciais do TJRR
Após cinco dias de inspeção ordinária em Roraima, a equipe do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) apontou, durante a solenidade de encerramento dos trabalhos, nesta sexta-feira, dia 14, que o Poder Judiciário de Roraima está no caminho certo.
O coordenador da inspeção, juiz federal Miguel Ângelo, adiantou na solenidade que é possível afirmar como resultado da inspeção que o TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima) é uma instituição que pode ser considerada acima da média.
“Podemos dizer que estão no rumo certo. As equipes em todos os setores se dedicam no cumprimento das metas, e podemos dizer que são um exemplo a ser seguido”, afirmou.

O magistrado fez questão de destacar ainda que os procedimentos de inspeção são uma forma de parceria para que os serviços sejam melhorados e aperfeiçoados.
“Parceira no serviço prestado à população. Esse é o objetivo que precisamos perseguir sempre. Previamente, a nossa avaliação é de que todo mundo está muito bem nas diversas áreas. Lógico que temos sempre um apontamento, mas visando à melhoria”, observou, ao informar que o relatório final sobre a inspeção 2019 deverá ser disponibilizado e enviado ao Tribunal de Justiça de Roraima até o início de agosto.

O desembargador do TJRR, Ricardo Oliveira, presidiu a solenidade de encerramento dos trabalhos, e afirmou que o Poder Judiciário considera a inspeção do Conselho um momento para agregar e aprimorar os serviços executados pelo Tribunal à população de Roraima.
“O Conselho é uma instituição que tem como objetivo aperfeiçoar os trabalhos. Acredito que estamos trabalhando bem, tentamos fazer o melhor, sempre buscando o aperfeiçoamento das atividades”, disse.
O corregedor-geral do TJRR, desembargador Almiro Padilha, destacou ainda que para a instituição alcançar resultados positivos é preciso também acreditar nos servidores e investir na formação deles.
“Todos sabemos que não conseguimos resultados diferentes fazendo as mesmas coisas. E em inspeções como estas só temos a agradecer as orientações repassadas”, disse.

A equipe do Conselho Nacional de Justiça, composta por 11 integrantes, ficou em Roraima do dia 10 até esta sexta-feira, 14 de junho. A presença do CNJ não interferiu no curso normal dos trabalhos ou nos prazos processuais, que seguiram normalmente. As inspeções do Conselho são realizadas anualmente em todo o Brasil mediante calendário previamente divulgado.
A eliminação do papel é uma das apostas para acelerar e garantir maior segurança das informações prestadas
A Vepema está realizando reuniões setorizadas com as entidades que compõem a Rede Social de Apoio às Penas e Medidas Alternativas em Roraima
Com o objetivo de proporcionar mais agilidade e praticidade, além da economia de papel, a Vepema (Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas) promove até o dia 31 de maio reuniões setorizadas com as entidades que compõem a Rede Social de Apoio às Penas e Medidas Alternativas em Roraima nas áreas de educação, saúde e meio ambiente.
Nos encontros, um treinamento é realizado sobre a nova forma de apresentação de projetos sociais por meio do SEI (Sistema de Informação Eletrônica) do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima) na condição de usuário externo.
O titular da Vepema, juiz Alexandre Magno Magalhães, destacou que esse processo se trata de uma novidade, e que as reuniões são para que as instituições parceiras aprendam o passo a passo de como funciona o sistema.
“Para que eles fiquem cientes de como é toda a tramitação e cadastramento junto ao TJRR. A principal mudança é a eliminação do papel. As entidades poderão ter mais praticidade, não precisarão vir até o Fórum para trazer documentos. Tudo poderá ser feito de forma eletrônica dentro do programa. É nessa linha que seguirão os projetos sociais da Vepema”, ressaltou.
O professor da Escola Agrotécnica da UFRR (Universidade Federal de Roraima), Jandiê Araújo da Silva, um dos parceiros da rede social, considera importante essa mudança. “É uma inovação. Inclusive já trabalhamos com a não utilização do papel lá na Universidade. Com esse conhecimento vamos poder acelerar o processo, ter maior praticidade, rapidez e segurança nas informações que estamos prestando. O treinamento só vem somar com todas as instituições que estão envolvidas no projeto por meio da concorrência nos editais”, comentou.
Aliado às informações de como funciona o SEI, uma equipe do Núcleo de Auditoria Interna do Tribunal de Justiça de Roraima também está integrando as reuniões para repassar informações e orientações técnicas sobre a prestação de contas dos recursos que são destinados a esses projetos sociais.