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Mutirão no Fórum da Cidadania segue até sexta-feira (27) com serviços de conciliação.

Começou, nesta segunda-feira (23), o mutirão de atendimentos do projeto “Caminhos do Diálogo - Soluções que Transformam”, no Fórum da Cidadania – Palácio Latife Salomão.

O programa oferta serviços de conciliação, mediação e orientação jurídica gratuitamente à população, visando a resolução ágil e pacífica de conflitos.

Os agendamentos estão sendo realizados pela Câmara de Conciliação da Defensoria Pública, mas também há atendimento presencial no local, durante a manhã. O mutirão ocorre até esta sexta-feira (27), das 8h às 13:30h.

A ação é resultado da parceria entre a Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR), por meio da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem, e Vara da Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR).

A juíza titular da Vara da Justiça Itinerante, Graciete Sotto Mayor Ribeiro, enfatizou a importância da iniciativa.

“Essa semana tem um papel muito importante pois a conciliação é uma meta do CNJ, não podemos esquecer que somos um Tribunal de excelência e temos que crescer cada vez mais. Então é a Vara Itinerante fazendo a sua parte e, acima de tudo, o objetivo é que os nossos jurisdicionados tenham um atendimento de qualidade, célere, e que na mesma semana eles já saem daqui com a sua sentença em mãos.”

Aproximar a Justiça do cidadão é a proposta central da iniciativa, que proporciona um ambiente acolhedor e cooperativo para o atendimento das demandas. A atuação conjunta das instituições contribui para um serviço mais ágil, organizado e acessível.

A Defensora Pública Christianne Leite ressaltou a parceria com a Justiça Itinerante.

“A Vara Itinerante é parceira da Defensoria Pública há muitos anos, e tem sempre a intenção de promover maior agilidade, maior rapidez processual e permitir que a aproximação maior da justiça com o cidadão assistido.”

A jurisdicionada Railena Souza salientou a facilidade do mutirão para o acesso aos serviços.

“Vim com antecedência, marquei dia e hora para ser atendida e até agora está tudo muito organizado. Essa ação facilita o atendimento para nós cidadãos, não tenho nada a reclamar.”

O Fórum da Cidadania está localizado na Av. Glaycon de Paiva, 550 – Mecejana.

A matéria contém duas imagens. Abaixo as descrições:

Foto 1: Imagem colorida mostra um ambiente interno, provavelmente uma sala de espera ou área de atendimento, com diversas pessoas sentadas em cadeiras organizadas em fileiras. Algumas pessoas estão olhando para frente, outras estão usando seus celulares ou olhando para baixo. No fundo da sala, há balcões de atendimento e algumas pessoas em pé, incluindo atendentes e mais clientes. O espaço é iluminado e parece ser um local público ou comercial.

Foto 2: Imagem colorida mostra uma sala de espera ou área de atendimento com várias pessoas sentadas em cadeiras cinzas, algumas voltadas de costas para a câmera e outras de lado. No fundo, é possível ver balcões de atendimento com alguns números (02, 03, 04) indicando as posições de atendimento. O ambiente parece ser um escritório ou uma repartição pública, com ar-condicionado e iluminação clara.

Texto: Eduardo Haleks - Jornalista / Wesley Vieira - Estagiário de Jornalismo

Fotos: NUCRI/TJRR

JUNHO/2025 - NUCRI/TJRR

“Realizamos essa ação para dar visibilidade e garantir o direito à alteração do nome social e da identidade de gênero nos documentos. E sobre o casamento, é uma honra para a Justiça Itinerante participar de um momento tão especial na vida desses casais, justamente no Dia dos Namorados”, afirmou a Magistrada.

O mutirão Trans-formando Identidades foi realizado entre os dias 9 e 13 de junho, oferecendo atendimento gratuito para pessoas transexuais interessadas em adequar seus documentos à sua identidade de gênero.

Marcelly Lima, mulher trans que teve o nome retificado durante o mutirão, reforça a importância da iniciativa. “Acho essencial para a nossa comunidade saber que esse é um direito de todos: a retificação do nosso nome.”



Já o casamento coletivo LGBTQIAPN+, realizado em 12 de junho, oficializou duas uniões civis, incluindo todas as etapas do processo — desde a habilitação em cartório até a cerimônia — com dignidade, legalidade e respeito.

Este é o segundo reconhecimento realizado pelo programa em 2025.




Com o objetivo de conscientizar estudantes sobre a cultura de paz e a prevenção da violência, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) certificou, no dia 11 de junho, alunos da Escola Municipal Jael Barradas, em Boa Vista, que participaram do projeto Maria Vai à Escola.

Realizada no Fórum Cível Advogado Sobral Pinto, a certificação faz parte de uma ação desenvolvida pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (CEVID) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SMEC), que leva para o ambiente escolar temas como respeito aos direitos humanos, igualdade e combate à violência doméstica.

O evento certificou 132 estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental. Esta foi a segunda entrega de certificados realizada em 2025, continuando as ações realizadas em março com estudantes da Escola Municipal Maria Gonçalves Vieira.

A chefe do Setor da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica, Aurilene Mesquita, enfatizou o impacto da iniciativa.

“O Projeto Maria vai à Escola completa 10 anos de atividade em 2025 e é uma alegria o Poder Judiciário se aliar à Prefeitura de Boa Vista para levar informação, conhecimento e prevenção da violência doméstica.”

TSegundo Dorete Padilha, assessora pedagógica da SMEC, a união entre os poderes faz toda a diferença na atuação com a sociedade.

“Eu queria agradecer a juíza pela grande parceria do Tribunal de Justiça de Roraima, porque é assim que a gente faz as coisas, dando as mãos, pois sozinho as coisas ficam mais difíceis, mas se tivermos um bom parceiro a gente consegue legal”

Entre 2015 e 2025, o projeto alcançou 45 escolas municipais, atendendo um total de 4.838 alunos em Boa Vista. A iniciativa ganhou destaque nacional ao ser reconhecida como prática bem- sucedida no enfrentamento da violência de gênero, tendo recebido, em 17 de dezembro de 2018, o Selo FBSP de Práticas Inovadoras de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, concedido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em cerimônia realizada no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo.

 A matéria possui duas imagens. A seguir as descrições na ordem de publicação:

Foto 1: Foto colorida contém a juíza Suelen Alves, coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cevid/TJRR), posando para fotografia ao lado de 15 crianças e mais quatro mulheres,  durante a certificação do Maria Vai à Escola. 

Foto 2: Foto colorida contém a juíza Suelen Alves, coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cevid/TJRR), posando para fotografia ao lado de criança segurando certificado do Maria Vai à Escola. 

Texto: Eduardo Haleks - Jornalista / Wesley Vieira - Estagiário de Jornalismo
Fotos: NUCRI/TJRR
JUNHO/2025 - NUCRI/TJRR

A audiência pública contou com transmissão ao vivo pelos canais institucionais do TJRR e tradução simultânea em libras.

“Então, hoje nós tratamos a audiência pública do IRDR 7, de resolução de demandas repetitivas, sobre um assunto muito caro à sociedade hoje, que é o superendividamento. A questão em debate hoje é a possibilidade da concessão de tutela de urgência, tão conhecida como liminar, antes da realização das audiências pelo Cejusc. Hoje foi aberto um espaço de debate pela audiência pública, para que representantes de bancos, dos consumidores, expusessem os seus motivos como forma de dar um suporte, um balizamento, informações para que o tribunal possa, no julgamento do IRDR, fazer o seu juízo de valor”