


A Coordenadora do Comitê Estadual de Precatórios de Roraima, juíza Bruna Zagallo, realizou na tarde desta quarta-feira (30), a primeira reunião do órgão, formada ainda por representantes da Justiça do Trabalho, Justiça Federal, Procuradoria-Geral do Estado, MPE, MPF, AGU, OAB, Federação de Municípios e Ministério Público do Trabalho.
A magistrada apresentou uma síntese da situação relativa aos precatórios do Estado de Roraima, com destaque para as negociações com o Governo para pagamento de repasses em atraso que somam cerca de R$ 90 milhões.
Na ocasião, foram esclarecidas a natureza e finalidades do Comitê que será o responsável pela implantação das diretrizes traçadas pelo Fórum Nacional de Precatórios, criado pelo Conselho Nacional de Justiça, além de firmado entendimento para a apresentação, deliberação e aprovação de propostas relativas à melhoria do processo de pagamento de precatórios.
Participaram da reunião a juíza trabalhista Edna Maria Fernandes Barbosa, a juíza Federal Luzia Farias da Silva Mendonça, o procurador do Estado Sandro Bueno dos Santos, o promotor de Justiça Luiz Antonio Araújo Souza, o advogado da União Alan Pinto Teixeira Alves, a procuradora do Trabalho Safira Nila de Araújo Campos, o advogado Alexandre Cesar Dantas Soccorro, e a chefe do Núcleo de Precatórios Valdira Silva.
Bruna Zagallo apresentou as atribuições do Comitê e do Núcleo de Precatórios do Tribunal enquanto órgão que acompanha o aporte de recursos mensais por parte dos entes devedores, realizando o rateio com as Justiças do Trabalho e Federal para o pagamento de dívidas judiciais de entes públicos em processos comuns, trabalhistas e federais. “Essa primeira reunião é muito importante na medida em que podemos expor as ações implementadas, bem como ouvir as sugestões, para balizamento das nossas ações”, disse.
Boa Vista, 31 de agosto de 2017.
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Com o advento da Lei Estadual 1.024/2016 e alterações pela Lei 1.191/2017 que autoriza o Estado a utilizar meios alternativos de cobrança de créditos tributários e não tributários do Estado de Roraima, dentre eles o protesto de Certidões de Dívida Ativa, várias ações que tramitam no Poder Judiciário estão sendo extintas a pedido da Procuradoria-Geral do Estado.
De acordo com o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública Luiz Alberto de Morais Júnior em reuniões realizadas com a Presidência do TJRR e Corregedoria ficou acertado que em ações com valores aproximados a 15 mil reais (40 UFERR), o Estado vai pedir a desistência dessas ações por conta da Lei que autoriza.
Ainda conforme o magistrado, o Estado começou a fazer o levantamento dos processos que se enquadram nessa questão. A partir disso, a Procuradoria-Geral do Estado de Roraima começou a peticionar nos autos a desistência da ação e o Judiciário está julgando para extinguir esses processos.
“Com essa medida, não significa que a parte ficará isenta de pagar, pois existe a possibilidade do Estado de protestar administrativamente esses valores. O Tribunal arquiva, diminui acervo, cumpri meta do Conselho Nacional de Justiça e meta do próprio Tribunal. Temos cerca de dois mil processos, que em tese, se enquadram nesses pré-requisitos” afirmou.
Boa Vista, 29 de agosto de 2017.
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A juíza Maria Aparecida Cury, coordenadora estadual da mulher em situação de violência doméstica e familiar, participou na manhã de hoje (24) das palestras educativas sobre violência doméstica contra a mulher na Unidade de Saúde do Bairro Buritis e no Centro de Tratamento e Prevenção de Câncer de Colo e Mama Silvana Helena Souza Gomes (Cepecom) no Bairro Jardim Floresta.
Durante o discurso nas unidades de Saúde, a magistrada destacou a importância da Campanha “Justiça pela Paz em Casa”. Nesta VIII edição estamos trabalhando em parceria com as Unidades Básicas de Saúde de Boa Vista, levando para as mulheres, conhecimentos sobre seus direitos, igualdade de gênero e a Lei Maria da Penha. Eu acho que todo mundo já ouviu falar da Lei Maria da Penha, mas a gente gostaria que as pessoas conhecessem um pouco mais sobre o assunto e o que a Lei faz em benefício da mulher que está no ciclo de violência doméstica e familiar” afirmou.
Rejane Andrade, psicóloga da Unidade de Saúde Buritis, destacou a importância da palestra e material educativo para as mulheres. “Muitas mulheres sabem que a Lei Maria da Penha existe, porém elas não sabem como funciona. Com acesso a essas ações informativas a mulher se sente mais confiante” disse.
Maria Betânia Souto, assistente social do centro de tratamento e prevenção de câncer do colo e mama, falou do papel fundamental da saúde diante de situações de violência contra a mulher. "Nós que trabalhamos com a saúde temos o dever de divulgar esses temas para que as pessoas que se enxergam dentro desse problema possam buscar a solução” afirmou.
Boa Vista, 24 de agosto de 2017.
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