
A juíza Maria Aparecida Cury, coordenadora estadual da mulher em situação de violência doméstica e familiar do TJRR, proferiu palestra educativa sobre os direitos da mulher, os diversos tipos de violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha para profissionais da beleza do Salão Studio N, no Bairro São Pedro, na tarde de ontem (21). A ação faz parte da IX Semana da Campanha Justiça pela Paz em Casa.
A magistrada agradeceu o apoio da equipe do salão e a presença dos profissionais, e iniciou a palestra destacando a campanha de trabalho desta edição que trata da temática. “A Violência deve ser denunciada, não maquiada!” “O que a gente quer é transmitir para as mulheres que a violência contra a mulher é um crime. O homem não tem que agredir uma mulher só porque ela é mulher”, pontou.
Ainda conforme a magistrada, são muitos os tipos de violência que as mulheres sofrem pelo simples fato de ser mulher. “A violência psicológica, por exemplo, que muitas vezes se torna maior que a física e traz muitos prejuízos para a saúde mental da mulher. Por isso, estamos divulgando e conscientizando por meio da campanha de que não se deve maquiar a violência. A mulher não precisa ficar no ciclo de violência, pois existem possibilidades de saída e proteção para as vítimas de violência doméstica e familiar”, concluiu.
Nívea Gonçalves, administradora, do salão Studio N, destacou a importância da palestra. “Hoje a nossa equipe, a maioria é composta por mulheres. Então, o acesso a essas informações faz toda a diferença na sua relação familiar. Além disso, elas poderão multiplicar esses conhecimentos para outras mulheres.”
A programação da semana segue até o dia (24) com visitas da juíza Maria Aparecida Cury por vários salões de beleza da capital abordando a campanha. Além da distribuição de material informativo e esclarecimentos sobre as medidas que a Lei Maria da Penha protege para conter a violência contra a mulher.
Foto: Antonio Diniz
*Informações Coordenadoria Estadual da Mulher/TJRR
Boa Vista, 22 de novembro de 2017
Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais - NUCRI

Nessa segunda-feira (20), o TJRR concluiu o cadastro dos presos do sistema carcerário do Estado. Uma equipe do Conselho Nacional de Justiça esteve em Roraima no período de 24 a 27 de outubro e realizou procedimentos para implantação do Banco Nacional de Monitoramento de Prisão. O TJRR foi escolhido como tribunal piloto para iniciar o cadastramento.
O Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (BNMP 2.0) iniciou o cadastramento de homens e mulheres presos pelos processos da 3ª Vara Criminal de Boa Vista, no dia 25 de outubro.
O cadastramento contou com a participação de 40 servidores e 8 juízes em um esforço concentrado para inserção dos dados relativos às pessoas e prisões cujas informações foram extraídas do Projudi - Processo Eletrônico do Judiciário de Roraima e SEEU - Sistema Eletrônico de Execução Unificado.
O esforço foi elogiado durante o 11º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília, pela presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministra Carmem Lúcia.
“Quero parabenizar a Dra. Bruna Zagallo, juíza auxiliar da presidência e todos os servidores que trabalharam de forma incansável para que a gente tivesse todos os dados alimentados no sistema e a finalização da implantação do Banco Nacional de Monitoramento de Prisão. Quero na condição de presidente do STF e CNJ, deixar o meu muito obrigada, como cidadã e como servidora pública” destacou a ministra e informou que pretende vir ao Estado. “Vou me empenhar para estar aí em Roraima e ver pessoalmente o que os senhores fizeram”, disse.
Foram cadastradas 2.237 de pessoas. 1716 pessoas privadas de liberdade, excluindo-se deste cômputo as pessoas que se encontram em regime aberto e que não estejam na casa do albergado.
Estão cadastrados no BNMP 1125 pessoas condenadas, 835 em execução definitiva e 290 em execução provisória, além de 590 provisórios e 1 internado (Segurança).
Os servidores e magistrados do TJRR trabalharam durante 30 dias na elaboração de: 4.979 documentos gerados, 1.974 mandados de prisão expedidos, 1.785 mandados de prisão cumpridos, 9 alvarás de soltura, contramandados expedidos, 1.211 guias expedidas, 0 certidão extinção de punibilidade.
Boa Vista, 22 de novembro de 2017
Núcleo de Comunicação e Relações Institucionais -NUCRI