
Com diversas visitas, atividades práticas, seminários, cursos e muita integração, o Copedem finalizou a Missão Oficial na China de Escolas Judiciais e da Magistratura brasileiras. O estado de Roraima foi representado pela Ejurr. As atividades ocorreram entre os dias 14 e 22 de outubro.
“É impossível separar o comprometimento chinês com a eficiência da forma como foram estruturadas as soluções tecnológicas, especialmente aquelas voltadas para o sistema de justiça. Embora tenhamos desafios diferentes, o aprendizado acerca da preocupação chinesa com o desenvolvimento de plataformas seguras e independentes, que sirvam ao sistema de justiça, desde coleta de dados à realização de auditorias fica como reflexão quanto ao papel da Escola em motivar o debate, na busca por alternativas viáveis na construção do tribunal do futuro.”, destacou.
“A oportunidade foi muito rica, rica de trocas, de visitas e seminários nas universidades, tanto de Pequim, como Macau e Shenzhen. Nós visitamos pólos tecnológicos, onde são produzidas as tecnologias que pretendemos adotar no Poder Judiciário. Nós tivemos uma longa e rica jornada de informação e conhecimento. Na China há um grande desenvolvimento tecnológico na utilização de inteligência artificial e dos sistemas de controle e acompanhamento de processos. Nós estamos nesse caminho mas ainda não temos a excelência que eles demonstraram. Nós pudemos ver que dos 3 mil tribunais existentes, a Suprema Corte faz uma acompanhamento geral e integral de cada situação. Bem interessante da organização que eles já apresentam e desfrutam”, pontuou.
“A partir das escolas, deve ser feita a preparação de magistrados e servidores para este momento Assim como o judiciário, enxergar a tecnologia como algo que deve estar presente e acabar com alguns preconceitos do tipo: isso só vai deixar o juiz e o servidor mais preguiçoso. É preciso compreender a necessidade desse assessoramento. Não é uma substituição, é uma facilidade para acelerar a entrega da prestação jurisdicional. O que não afasta o juiz da sua cadeira e da sua caneta”, finalizou.
Sobre a missão na China
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Fotos: Copedem e Esmat
NOVEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR


