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Casamento coletivo garante cidadania e dignidade a pessoas privadas de liberdade

 
imagem em close-up de um casal sentado, com o foco da cintura para baixo. O homem (à esquerda) veste uma camisa branca de mangas longas e calça preta e segura na mão esquerda um estojo de alianças aberto. A mulher (à direita) veste um vestido de noiva branco, com detalhes de renda na saia, e segura um buquê de flores brancas com folhagens verdes. As mãos do casal estão entrelaçadas sobre o colo.
  
“Hoje estou realizando, através desse projeto, a realização do meu sonho, que é de casar, de construir uma família. Apesar das circunstâncias, a gente tem a oportunidade de conseguir o nosso casamento.”
 
L.Q., noiva há dois anos, expressa sua felicidade em conquistar o sonho de casar. Compartilhando esse mesmo sonho com outros 11 casais, o Tribunal de Justiça de Roraima esteve na Cadeia Pública de Boa Vista, nesta sexta-feira, 17 de outubro, realizando a 2ª edição do casamento coletivo “Enfim Casados – Direito de Amar”.
 
O momento ocorreu por meio da Vara da Justiça Itinerante, da Corregedoria-Geral de Justiça, da Defensoria Pública de Roraima, do Cartório do 1º Ofício – Loureiro e da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc).
 
A juíza Graciete Sotto, responsável pela Vara, destacou que a regulamentação do matrimônio na unidade prisional é uma forma de valorizar a família e a união.
 
“As famílias são valorizadas com isso, a união entre os casais é valorizada. Enfim, é a Vara da Justiça Itinerante trazendo cidadania para a unidade prisional.”
 
Para a defensora pública Elceni Diogo, coordenadora do projeto, as parcerias possibilitam esse momento de esperança e amor.
 
“A parceria com o Tribunal de Justiça, ela tem sido fundamental para viabilizar o nosso projeto [...] nós estamos aqui em mais uma edição proporcionando esse momento para 11 famílias e dando a elas uma possibilidade, expectativa e uma esperança de que lá fora existe uma pessoa que espera por elas.”
imagem em plano médio de um grupo de pessoas em pé, focada da cintura para baixo, sugerindo uma cerimônia de casamento. Pelo menos três mulheres estão vestindo roupas brancas, semelhantes a vestidos de noiva , e seguram buquês de flores em tons de branco, azul claro e pêssego. Uma das mulheres, no centro-direita, veste um vestido curto com renda na barra e segura um buquê grande de rosas brancas e folhagens. Ao fundo, outras pessoas e um assento azul escuro são visíveis.
 
Garantir que pessoas privadas de liberdade possam exercer plenamente seus direitos também inclui o direito ao matrimônio, como explica a servidora da Corregedoria de Justiça de Roraima, Maria das Graças Santos Dias.
 
“É um ato de dignidade, de direito ao afeto, de direito à cidadania. É direito a ter direitos, é direitos humanos. Então estamos aqui nesse momento único, ímpar, participando desse casamento comunitário, que mesmo em restrição de liberdade, ele tem o direito que é cumprido pela Constituição Federal de 1988.”
 

Na matéria contém uma imagem. Abaixo a descrição:
 
Foto 1: imagem em close-up de um casal sentado, com o foco da cintura para baixo. O homem (à esquerda) veste uma camisa branca de mangas longas e calça preta e segura na mão esquerda um estojo de alianças aberto. A mulher (à direita) veste um vestido de noiva branco, com detalhes de renda na saia, e segura um buquê de flores brancas com folhagens verdes. As mãos do casal estão entrelaçadas sobre o colo.

Foto 2: imagem em plano médio de um grupo de pessoas em pé, focada da cintura para baixo, sugerindo uma cerimônia de casamento. Pelo menos três mulheres estão vestindo roupas brancas, semelhantes a vestidos de noiva , e seguram buquês de flores em tons de branco, azul claro e pêssego. Uma das mulheres, no centro-direita, veste um vestido curto com renda na barra e segura um buquê grande de rosas brancas e folhagens. Ao fundo, outras pessoas e um assento azul escuro são visíveis.
 
 

 
Texto: Emily Soares - Jornalista 
Fotos: Nucri/TJRR
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