
Garantir acessibilidade e inclusão é mais do que cumprir um dever institucional, é um ato de respeito à dignidade humana e valorização das diferenças, os quais tornam a sociedade mais justa e plural. No Poder Judiciário de Roraima, esse compromisso se traduz na responsabilidade de oferecer a todas as pessoas um atendimento acolhedor, humano e acessível. A Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) iniciou em setembro de 2025, à execução do projeto “Praticando as Diferenças”.
Como parte da programação, onde foi realizada uma “Blitz de Acessibilidade e Inclusão”, nos dias 9 e 16 de setembro, no prédio administrativo do TJRR, com foco nos setores de Informática e Gestão de Pessoas. A ação consistiu em visitas presenciais conduzidas pela equipe da Corregedoria, em que cada abordagem teve duração média de 15 minutos e apresentou orientações práticas de como realizar um atendimento inclusivo e empático.
A iniciativa é voltada à promoção da acessibilidade e inclusão no âmbito do Poder Judiciário, e tem como objetivo qualificar servidores para o atendimento adequado, respeitoso e humanizado a pessoas com deficiência, atipicidades, mobilidade reduzida e idosos, além de seus responsáveis.

Nesse contexto, a servidora e ministrante da ação, Vera Lúcia Sábio, servidora com deficiência visual (cega), lotada na Corregedoria do TJRR, ressalta que a proposta amplia o acesso à informação e fortalece a empatia no ambiente de trabalho.
“Há muitos anos já o Tribunal de Justiça vive promovendo algumas ações de acessibilidade e inclusão. Com os servidores, conscientizando-os de que todos devemos atender bem, então, a gente tem que saber atender as pessoas com deficiência e os idosos, de acordo com suas necessidades e sua compreensão. Aí, tem muitos que, por exemplo, não atendem o público externo, mas a gente sabe que tem também alguns servidores com algum tipo de deficiência, autismo ou alguma outra limitação. Além disso, a gente está abordando também a melhor idade, pessoas idosas que precisam ser atendidas com mais carinho, com mais paciência, com uma linguagem simples”, disse.
Durante as atividades, foram repassadas instruções específicas para diferentes públicos. No atendimento a pessoas com deficiência visual, destacando-se a importância de se apresentar verbalmente, oferecer auxílio de forma clara, descrever o ambiente quando necessário e evitar toques sem aviso prévio.
Para pessoas com deficiências auditiva, a orientação foi falar pausadamente e de frente, evitando barreiras físicas na comunicação e recorrendo, sempre que possível, ao uso de Libras ou de intérpretes. Além disso, foram abordados temas como mobilidade reduzida, atendimento a pessoas com TEA, comunicação acessível, entre outros.
A matéria possui duas fotos. A seguir a descrição na ordem de publicação:
Foto 1: Imagem colorida mostra um escritório. Algumas pessoas estão sentadas em mesas com computadores, enquanto outras estão em pé, observando. O ambiente é um escritório de trabalho com divisórias e portas ao fundo.
Foto 2: Imagem colorida mostra um escritório onde várias pessoas estão reunidas em pé, olhando para a frente. O ambiente parece ser um escritório com mesas e computadores ao fundo. A maioria das pessoas está vestindo roupas casuais.
Texto: Eduardo Haleks - Jornalista
Fotos: NUCRI/TJRR
SETEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR
Fotos: NUCRI/TJRR
SETEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR