
Cabides coloridos, araras cheias de roupas e muita gente em busca de novas combinações. Assim foi a primeira edição do Dia das Araras, realizado no dia 19 de setembro, na Sede Administrativa do TJRR. O espaço se transformou em um bazar, onde roupas, bolsas, sapatos e acessórios ganharam a chance de encontrar novas combinações nas mãos de novos donos.
A proposta foi simples e, ao mesmo tempo, importante: estimular o consumo consciente e reduzir o impacto do descarte têxtil, um dos setores que mais polui no mundo. Ao trocar ou vender peças em bom estado, os participantes ajudaram a prolongar o ciclo de vida dos produtos, evitando que fossem parar em aterros sanitários e mostrando, na prática, que sustentabilidade também passa pelas escolhas do dia a dia.
Para a presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável, Desembargadora Elaine Bianchi, a ação vai além apenas da moda.
“Nós pensamos nesse bazar como uma forma de conscientização em relação ao têxtil. Veja que temos muitas coisas em casa e, muitas vezes, não sabemos como descartar, reciclar ou reaproveitar. Aqui temos a oportunidade de trazer roupas, bolsas e acessórios que outra pessoa pode aproveitar, e ao mesmo tempo evitamos ampliar esse lixo. É importante lembrar que a indústria têxtil é a segunda que mais polui no mundo.”

O evento fez parte do calendário de ações sustentáveis do TJRR, unindo a Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável e o Setor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SSRS). Mais do que um bazar, o Dia das Araras se tornou também um ponto de encontro, de conversa e até de risadas entre colegas que descobriram ter o mesmo gosto ou até o mesmo tamanho de roupa.
A chefe do SSRS, Paloma Souza, destacou esse aspecto humano da iniciativa:
“Aqui no Dia das Araras, os servidores podem trazer itens que não usam mais para trocar ou vender por um preço mais acessível. Assim a gente estimula o consumo consciente e também a responsabilidade social. Além disso, os servidores interagem, trocam experiências, criam vínculos. Muitos já comentaram que vão continuar trocando roupas entre si mesmo depois da feira, porque descobriram colegas com o mesmo estilo.”
A matéria possui duas imagens. Abaixo a descrição:
Foto 1: Imagem colorida mostra duas mulheres olhando para uma grande pilha de roupas sobre uma mesa de madeira. A mulher em primeiro plano à direita, de blusa com estampa preta e branca, segura uma peça de roupa vermelha. Em frente a ela, a outra mulher, de blusa preta, observa a pilha de roupas, que inclui peças de diversas cores, como rosa, verde, vermelho e azul. Ao fundo, é possível ver outras pessoas mexendo em araras de roupas e, em uma parede, há quadros e iluminação embutida. O ambiente é amplo, com piso de madeira clara.
Foto 2: Imagem colorida mostra um grupo de pessoas em um espaço amplo e claro, onde está acontecendo um bazar de roupas. Há várias araras e mesas com pilhas de roupas. No primeiro plano, à esquerda, um homem de costas para a câmera mexe no celular. Ao centro, uma mulher de blusa rosa e calça branca olha para a mesa cheia de peças. No lado direito, uma mulher de blusa estampada, de perfil, mexe em uma arara de roupas. Ao fundo, outras pessoas circulam, observando as peças. O chão é de madeira clara e o teto é branco e metálico, com iluminação embutida.
Texto: Emily Soares - Jornalista / Maurício Fernandes - Estagiário de Jornalismo
Imagens: NUCRI/TJRR
SETEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR
Imagens: NUCRI/TJRR
SETEMBRO/2025 - NUCRI/TJRR