O Tribunal de Justiça de Roraima concluiu, no fim de junho, as atividades do 1º Mês do Meio Ambiente, uma iniciativa coordenada pela Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável em parceria com o Setor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social. A programação mobilizou magistrados, servidores e colaboradores em torno de práticas sustentáveis e resultou na conquista de reconhecimento nacional: o TJRR foi o grande vencedor do Prêmio Juízo Verde 2024, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
As atividades iniciaram no dia 2 de junho com o Workshop Boas Práticas: Projeto Moda Legal, realizado no auditório do Tribunal Pleno. O evento trouxe reflexões sobre o consumo consciente na indústria têxtil e o reaproveitamento de roupas, com base nos princípios da economia circular.
Em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, o Fórum Criminal recebeu a doação de 50 mudas de espécies nativas, como castanha, açaí e bacaba, fornecidas pela Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (FEMARH). As mudas foram distribuídas a magistrados, servidores, colaboradores e estagiários.
A chefe do Setor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, Paloma Souza, destacou que ações como essa ajudam a envolver o público interno em práticas que impactam diretamente o meio ambiente.
“Também temos a intenção de conscientizar todo esse público interno para que contribuam com o meio ambiente e com a redução das emissões de gás carbônico.”
A programação seguiu no dia 6 com a feira “Raízes da Justiça: Cultura Negra e Indígena”, organizada pelo Comitê Gestor de Equidade Racial. O evento aconteceu na unidade administrativa e reuniu manifestações culturais, exposições de artesanato, apresentações artísticas e a exibição do filme Estrelas Além do Tempo.
A juíza auxiliar da Presidência e presidente do Comitê, Lana Leitão, reforçou a importância de criar espaços de diálogo.
“Quanto mais a gente aborda o assunto, mais vamos rompendo barreiras e quebrando preconceitos.”
No dia 11 de junho, o plantio simbólico de uma mangueira no Complexo Sociocultural do TJRR representou o compromisso da instituição com o Programa Carbono Zero. O ato contou com a participação do secretário-geral do TJRR, Hermenegildo D’Avila.
“É um ato singelo, mas é uma demonstração de que o TJRR está engajado nisso e para que nosso jovem, nossas crianças, daqui a 10, 20 anos, tenham um ar melhor do que nós temos hoje.”
O tribunal também participou, no dia 12 de junho, do 5º Encontro de Boas Práticas entre Tribunais do Bioma Amazônico, realizado de forma virtual. O evento reuniu representantes de tribunais da Amazônia Legal para troca de experiências e apresentação de projetos voltados à sustentabilidade e à descarbonização.
A desembargadora Elaine Bianchi, presidente da comissão e ouvidora-geral do TJRR, destacou a relevância dessas iniciativas.
“Temos o papel fundamental de construir um trabalho melhor, com ações socioambientais que gerem valor para a sociedade.”
Nos dias 16 e 18 de junho, o foco foi na agricultura familiar, com a realização de Feiras de Orgânicos na Sede Administrativa e no Fórum Criminal. Os participantes puderam adquirir alimentos cultivados sem agrotóxicos. No mesmo espaço, ocorreu a Blitz da Sustentabilidade, com distribuição de mudas, degustação de chás naturais e sessões de massagem.
A programação foi encerrada no dia 24 de junho com duas ações simultâneas: a tradicional Feira de Artesanato e Empreendedorismo, que contou com a participação de empreendedores locais, e a palestra “Compostagem em casa: um guia prático para transformar seu lixo em adubo”, ministrada pelo professor Diego Lima de Souza Cruz, da Universidade Federal de Roraima.
No dia 2 de julho, o TJRR foi reconhecido nacionalmente com o Prêmio Juízo Verde, ficando em 1º lugar entre os tribunais estaduais ao atingir 83,8% no Índice de Desempenho da Sustentabilidade (IDS), com destaque para o uso racional de energia, água e materiais descartáveis, gestão de resíduos, controle da frota e equidade de gênero em cargos estratégicos.
O presidente do TJRR, desembargador Leonardo Cupello, comentou sobre o resultado.
“O prêmio demonstra que é possível aliar eficiência, inovação e compromisso ambiental na atuação do Poder Judiciário.”
A entrega da premiação foi realizada na sede do CNJ, durante o evento Judiciário Sustentável, em Brasília.
Na matéria contém cinco imagens. Abaixo a descrição:
Foto 1: Imagem colorida exibe seis pessoas plantando uma muda de árvore em um gramado. Quatro adultos, incluindo um de camisa laranja e outro de camisa rosa, e duas crianças estão ao redor da muda de folhas verdes. Ao fundo, há uma rua, árvores e um céu azul.
Foto 2: Imagem colorida mostra a Desembargadora Elaine Bianchi, uma mulher com blusa floral e calça escura, em pé, discursando em um púlpito com microfone em um auditório. À esquerda do púlpito, há bandeiras. Ao fundo, uma tela grande exibe a frase "MUDANÇAS SOCIAIS E AMBIENTAIS", e há mesas, cadeiras, notebooks e um homem sentado à direita. O ambiente possui paredes de madeira e teto com iluminação embutida.
Foto 3: Imagem colorida mostra um grupo de onze pessoas em um ambiente interno amplo, com piso de madeira e teto branco. As pessoas, algumas com adereços na cabeça e roupas coloridas, estão dispostas em fila na parte esquerda da imagem, enquanto uma mulher à direita gesticula com as mãos. Ao fundo, há banners com logotipos e paredes claras.
Foto 4: Imagem colorida mostra uma feira interna com diversas pessoas. Em primeiro plano, uma mulher sentada atrás de uma banca com vários produtos agrícolas, como frutas, verduras, legume, e observa outra mulher, em pé, que segura uma sacola e um telefone celular, apontando-o para os produtos. Há outras pessoas e bancas ao fundo.
Foto 5: Imagem colorida mostra o Presidente do Tribunal de Justiça de Roraima sorrindo ao lado de uma mulher. Ele está recebendo o Prêmio Juízo Verde.
Texto: Emily Soares - Jornalista / Maurício Fernandes - Estagiário de Jornalismo
Imagens: NUCRI/TJRR
JULHO/2025 - NUCRI/TJRR
Imagens: NUCRI/TJRR
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