.

“Muitas vezes o servidor tira férias, mas continua recebendo ligações e mensagens, porque só ele sabe resolver determinadas demandas. Isso gera sobrecarga e impede o verdadeiro descanso. A ideia é que outros colegas estejam prontos para assumir essas funções com total competência”, explicou.

"Queremos horizontalizar esse processo, ouvindo quem está na liderança e também aqueles que já substituem informalmente esses líderes em ausências. A partir dessas vivências, vamos estruturar um modelo de mentoria e sucessão que atenda à realidade do TJRR”, destacou.

“Além de promover a inclusão cultural, os participantes que assistem aos filmes e refletem sobre os temas abordados podem obter a remição de pena, conforme previsto na Lei de Execução Penal. O reeducando participa, debate, expressa suas conclusões e tem sua evolução registrada em relatório, que é enviado à Vara para análise e homologação.”

“Dessa forma, alcançamos um duplo benefício: o incentivo à cultura e a possibilidade de progressão penal. É uma forma de tornar o sistema mais humano e educativo”, acrescenta Damasceno.

“Nesta semana, tivemos a oportunidade de visitar a Cadeia Pública Masculina, no bairro São Vicente, onde os reeducandos participaram da Mostra de Cinema promovida pelo TJRR. Foi uma experiência transformadora, que oportunizou o acesso à cultura e a vivências diferentes da rotina carcerária. Eles assistiram a filmes, tiveram contato com livros e outras formas de expressão cultural dentro do sistema prisional.”