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Selo Excelência 2024

Justiça roraimense lança campanha institucional de combate ao capacitismo e amplia ações de inclusão

 
A imagem é um gráfico educativo com o tema "Vamos falar sobre capacitismo?", que alerta para o uso inadequado de expressões como "dar uma mancada" para se referir a erros ou irresponsabilidades. A arte contém três elementos que simulam pessoas, um que está esticando o braço e fazendo sinal de negativo, outro que usa óculos e outro que está de muletas.
 
O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) deu início a uma campanha voltada à promoção da acessibilidade e ao combate ao capacitismo. A iniciativa reúne 26 ações que serão desenvolvidas ao longo de 2025, com o objetivo de transformar a cultura organizacional, garantir direitos e fomentar um ambiente mais inclusivo para magistrados, servidores, colaboradores e público externo com deficiência.
 
O termo “capacitismo” se refere a atitudes preconceituosas e discriminatórias contra pessoas com deficiência, com base na ideia de que elas são inferiores ou menos capazes. O plano do TJRR atua diretamente no enfrentamento dessa lógica excludente, promovendo capacitação, visibilidade e escuta ativa.
 
Entre os destaques da campanha está a divulgação semanal de 20 cards sobre capacitismo, produzidos em parceria entre o Setor de Acessibilidade e Inclusão (Sainc), a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI), o Núcleo de Comunicação Social e Relações Institucionais (Nucri), a Escola Judicial de Roraima (Ejurr) e o Setor de Qualidade de Vida (SQV).
 
O material educativo será direcionado ao público interno e externo, com linguagem acessível e foco em sensibilização. Outro marco importante é a realização do workshop “Capacitismo no Serviço Público”, voltado a gestores e magistrados, agendado para o mês de agosto.
 
Segundo a servidora Claudete Pereira, integrante da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, a campanha visa educar e sensibilizar sobre as diversas formas de capacitismo, que muitas vezes se manifestam de maneira sutil e inconsciente.
 

“Gostaria de destacar a importância crucial da campanha, pois a discriminação e o preconceito contra pessoas com deficiência ainda estão presentes em nossa sociedade. É fundamental que todos nós — magistrados, servidores, estagiários e colaboradores — estejamos conscientes e engajados em combater essa prática. Ao compreendermos o impacto negativo dessas atitudes, podemos promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos. É essencial que cada um de nós reflita sobre nossas próprias ações e linguagem, buscando sempre eliminar qualquer forma de discriminação.”

 
A programação também contempla ações práticas de empatia, como simulações de experiências vividas por pessoas com deficiência visual ou auditiva, além de uma série de vídeos com histórias reais de superação e inclusão, reforçando a ideia de que a diversidade enriquece o ambiente institucional. As atividades visam fomentar mudanças atitudinais e dar visibilidade a talentos muitas vezes negligenciados.
 
A parte educacional do plano também é expressiva. Estão previstas capacitações em Libras, audiodescrição, acessibilidade digital e arquitetônica, além de encontros temáticos, como as lives “Peculiaridades do TEA” e “Pais atípicos”. Todos os cursos serão ofertados por meio da Escola Judicial de Roraima (Ejurr) e têm como meta atender aos indicadores da Resolução CNJ nº 401/2021, que trata da promoção da acessibilidade e inclusão nos órgãos do Judiciário.
 
Outro ponto relevante é a criação de espaços de escuta e participação ativa das pessoas com deficiência. Um formulário será lançado para que servidores, colaboradores e estagiários possam sugerir melhorias na infraestrutura e na acessibilidade do TJRR. A valorização da arte também está presente, com exposições e apresentações culturais realizadas por artistas com deficiência.
 
A campanha representa um passo significativo no compromisso do TJRR com a equidade, o respeito à diversidade e o fortalecimento de uma cultura institucional livre de preconceitos. Mais do que ações pontuais, o plano busca consolidar uma política permanente de inclusão, que valorize cada pessoa em sua individualidade e potencial.
 

 
A matéria possui uma imagem. A seguir a descrição: 
Foto 1: A imagem é um gráfico educativo com o tema "Vamos falar sobre capacitismo?", que alerta para o uso inadequado de expressões como "dar uma mancada" para se referir a erros ou irresponsabilidades. A arte contém três elementos que simulam pessoas, um que está esticando o braço e fazendo sinal de negativo, outro que usa óculos e outro que está de muletas. 
 

 
Texto: NUCRI/TJRR
Fotos: NUCRI/TJRR
MAIO/2025 - NUCRI/TJRR

 

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