Fotos: Nucri TJRR
Nesta sexta-feira, 3, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Cpai) do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) realizou a oficina “Praticando as Diferenças” no Fórum Criminal, para orientar e sensibilizar servidores a respeito das dificuldades e necessidades deste público.
A presidente da Cpai, desembargadora Tânia Vasconcelos, afirma que esse é mais um passo dado pelo Poder Judiciário para garantir uma justiça para todos. "A comissão de Acessibilidade do Tribunal de Justiça é uma realidade há alguns anos. Nós passamos pelas fases de adaptação arquitetônica e agora estamos trabalhando orientando e sensibilizando o servidor para aderir às campanhas como os cursos de Libras e audiodescrição”, destacou.
Durante a oficina foi realizada uma dinâmica sobre Libras (Língua Brasileira de Sinais) e Libras Tátil, sistema em que a Libras é adaptada ao surdocego. A ideia é que os servidores passem a entender as dificuldades que as pessoas surdas têm para se comunicar, além de destacar a importância da audiodescrição nas obras audiovisuais, auxiliando as pessoas cegas a entender e enxergar as cenas.
O técnico judiciário Hamilton Silva é um dos membros da Cpai e reforça a importância da Comissão para prestar um melhor serviço às pessoas com deficiência que utilizam os serviços do Poder Judiciário. “Hoje tivemos uma oficina do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, e o TJRR tem largado na frente ao demonstrar esse cuidado com as pessoas com deficiência. E nesse sentido, a oficina veio mostrar para os servidores que não possuem deficiência, como devem reagir e como que uma pessoa com deficiência se sente”, comentou.
A servidora do Fórum Criminal, Aline Trindade, conta que gostou de ter participado da oficina. “Me fez refletir sobre as necessidades das pessoas com deficiência, e ao mesmo tempo, é uma satisfação ver os colegas de trabalho trazendo suas experiências de vida e contribuindo para um tribunal mais acessível a todos", pontuou.