ALINHAMENTO INSTITUCIONAL - Acordo define custódia de presos flagranteados em Boa Vista à Polícia Penal

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Em uma decisão histórica construída por meio da conciliação, foi firmado um acordo sobre a responsabilidade pela custódia de presos flagranteados em Boa Vista. A partir do dia 9 de junho, a custódia desses detentos passará a ser assumida oficialmente pela Polícia Penal, no Núcleo de Plantão Judicial e Audiência de Custódia (Nupac).
 
A medida é resultado de uma articulação entre a Corregedoria-Geral de Justiça de Roraima e o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF/TJRR), em conjunto com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), Polícia Civil, Gabinete Militar e o Nupac. A solução foi selada durante reunião entre as instituições, com o objetivo de resolver definitivamente a questão logística e legal do encaminhamento de presos após a lavratura do flagrante.
 
Desde 2015, existia um conflito entre a Polícia Civil e a Polícia Penal sobre quem deveria ser responsável pela guarda dos presos no momento das audiências de custódia. O impasse chegou a ser judicializado, com ação tramitando na Vara da Fazenda Pública, movida pelo sindicato de policiais civis. A partir do novo acordo, a Polícia Penal realizará a custódia no Nupac e, posteriormente, o encaminhamento dos custodiados para as unidades prisionais do Estado após o término dos procedimentos policiais em Autos de Prisão em Flagrante e cumprimentos de mandado de prisão.
 
Foto colorida mostra uma reunião formal em andamento, realizada em uma sala fechada. Ao redor de uma mesa retangular estão sentadas cerca de treze pessoas, entre elas homens e mulheres, com diferentes trajes — alguns em ternos, outros com uniformes da Polícia Penal.
 
O Corregedor Geral de Justiça, Desembargador Erick Linhares , destacou a importância do avanço:
 
“Foi uma situação que se arrastou por dez anos e que conseguimos resolver por meio da conciliação. É uma conquista institucional significativa, que demonstra a força do diálogo e do comprometimento interinstitucional com a melhoria do sistema de justiça.”
 
O novo fluxo fortalece a atuação do Judiciário, garante maior eficiência ao sistema de custódia e reforça o respeito aos direitos fundamentais das pessoas presas. A mudança também está em conformidade com as diretrizes nacionais voltadas à humanização do sistema prisional e ao fortalecimento da audiência de custódia como instrumento essencial de controle da legalidade da prisão.
 

A matéria possui duas imagens. A seguir a descrição na ordem de publicação:
Foto 1: Foto colorida mostra um grupo de quinze pessoas em uma pose coletiva, lado a lado, em frente a uma parede com o letreiro “CGJ”. Os integrantes da foto estão vestidos formalmente — alguns de terno, outros com uniforme da Polícia Penal e crachás funcionais. O ambiente também é um escritório, com mesas e computadores visíveis à esquerda da imagem. O tom é de solenidade e cooperação, sugerindo uma visita oficial, assinatura de convênio ou parceria entre órgãos públicos.
Foto 2: Foto colorida mostra uma reunião formal em andamento, realizada em uma sala fechada. Ao redor de uma mesa retangular estão sentadas cerca de treze pessoas, entre elas homens e mulheres, com diferentes trajes — alguns em ternos, outros com uniformes da Polícia Penal.

 
Texto: Nucri/TJRR
Fotos: NUCRI/TJRR
Junho/2025 – NUCRI/TJRR