"Em nossas peregrinações no interior do Estado, mesmo passados dezesseis anos, muitos lembram dos primeiros atendimentos nos municípios, sua forma atenciosa de tratar o cidadão, as reuniões com a comunidade em cada deslocamento para falar de direitos individuais e coletivos e cidadania. Enfim essa foi uma singela forma de agradecer e homenagear esse importante personagem da história do Judiciário Roraimense", afirmou.
"Ainda como juíza nos idos de 1996, conhecemos no Acre, uma bonita experiência do judiciário indo às comunidades rurais, indígenas e bairros distantes. Apresentamos um projeto ao presidente do TJ na época, mas por falta de estrutura o projeto ficou engavetado. Na sua administração finalmente saiu do papel, sua ousadia e determinação foram fundamentais para que a Justiça Itinerante se tornasse uma realidade em Roraima", afirmou a magistrada.
"Naquela época só haviam três comarcas, Boa Vista, Caracaraí e São Luiz. E os outros? Como ficava o povo do restante do Estado? Então nossa ideia era justamente ir onde a justiça não estava presente, nas sedes dos municípios em que não haviam comarcas. Fomos também ao Baixo Rio Branco em uma grande expedição, levando justiça e cidadania para uma grande parcela do povo de Roraima. Fizemos mesmo sem os recursos e as condições ideais, lançamos uma semente que encontrou um solo fecundo e hoje é uma vara premiada e reconhecia no estado em nível nacional. Agradeço de coração esta homenagem e parabenizo a desembargadora Tânia Vasconcelos e ao juiz Erick Linhares que deram continuidade ao programa".